Departamento de Comunicação e Arte | Universidade de Aveiro
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Portugal
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Filipe Fonseca
Filipe Fonseca (n. 1987) iniciou os seus estudos musicais aos 12 anos. Ao longo do seu percurso académico, estudou com os professores Paulo Botelho, Francisco Ferreira, Henk van Twillert, Fernando Ramos e Gilberto Bernardes. Licenciado em saxofone pela Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo no ano de 2008, e Mestrado em Ensino da Música pela Universidade Católica Portuguesa em 2018, ambos com nota máxima. Na área da Direção de Orquestra, teve a oportunidade de trabalhar com os Maestros Jan Cober (PB), José Rafael Pascual Vilaplana (ES), Francisco Ferreira (PT), Peter Rundel (ALE), Joana Carneiro (PT) e Mark Heron (UK).
Conquistou vários prémios como maestro, destacando-se o 1.º prémio nos seguintes certames: Warsaw Wind Band Conducting Competition, Polónia, 2023; Vencedor e Prémio Batuta de Prata (melhor maestro), no Concurso de Bandas Filarmónicas de Braga, 2018 (como maestro da Sociedade Artística e Musical Fafense – Banda de Golães). Foi também semi-finalista do Prémio Jovens Músicos, na categoria de Direção de Orquestra, 2022. Também como saxofonista foi múltiplo laureado, obtendo os 1.º prémios de saxofone nos concursos: Concorso Internazionale di Musica Marco Fiorindo – Turim, 2005; Concurso Vítor Santos – FISPalmela, 2005; Concorso per Giovanni Interpreti Cita di Chieri, 2007 (nas categorias de saxofone solista e música de câmara, com o Ensemble de Saxofones Vento do Norte); II Concurso Nacional de Instrumentos de Sopro Terras de La Salette, 2009.
Fundou e estreou em 2021 o Ensemble Polaris. Tocou a solo com a Orquestra Clássica de Espinho, Orquestra Filarmónica de Turim, Banda Sinfónica Portuguesa e Banda Militar do Porto. Gravou a solo com as bandas de Melres e Cinfães. Nos anos de 2008 e 2009, trabalhou como professor assistente na ESMAE – Porto, tendo dirigido a Orquestra Portuguesa de Saxofones. Realizou vários concertos por todo o país, bem como Bélgica, Países Baixos e Venezuela (em colaboração com o projeto das Orquestras Infantis e Juvenis da Venezuela – El Sistema).
Dirigiu como maestro convidado a Orquestra do Norte, a Banda Sinfónica Portuguesa, o Ensemble de Metais Portuguese Brass, a Orquestra de Sopros da EPABI- Covilhã, a Orquestra Filarmonia de Vermoim, Orquestra de Sopros do Conservatório Regional de Palmela, bem como a Banda de Lagares – Penafiel. Orientou estágios de Orquestra na Academia de Música de Costa Cabral, e também no IX Estágio de Orquestra de Sopros de Alvarenga. Também a nível operativo tem desenvolvido atividade regular, colaborando e dirigindo os projetos do Estúdio de Ópera da AMVP.
Leciona as disciplinas de Saxofone, Música de Câmara e Orquestra na Academia de Música de Vilar do Paraíso. De 2009 a 2017 desempenhou funções de maestro e diretor artístico na Banda Musical de São Tiago de Silvalde. Desde 2018 é maestro e diretor artístico da Sociedade Artística e Musical Fafense – Banda de Golães. Acumulou em 2024 o cargo de Diretor Artístico e Maestro Titular da Banda Musical de São Tiago Silvalde.
Frequenta atualmente o Programa Doutoral em Direção Orquestral na Universidade de Aveiro, integrando também o INET-md.
Projeto de Doutoramento
Título
A performance da Orquestra em ensaio: uso da metáfora como estratégia de vinculação emocional e sintonia performativa pelo Maestro
Orientação
António Vassalo Lourenço
Resumo
Esta investigação tem como foco o estudo da metáfora enquanto estratégia e recurso de ensaio pelo maestro. Procura-se analisar o seu potencial como catalisadora da imaginação e da criatividade, aferindo também de que forma poderá contribuir para um envolvimento emocional e social que otimize a prática expressiva dos músicos no repertório interpretado. O objetivo é aprimorar e desenvolver o uso desta estratégia, tanto a nível individual, como para toda uma comunidade de maestros.
Palavras-chave
Maestro; Direção orquestral; Metáfora; Vinculação emocional; Sintonia performativa; Ensaio; Gesto; Imaginação; Criatividade