
Inteiramente dedicado às obras de compositoras de vários países do mundo, incluindo Portugal, o CRIVO – Festival Mulheres Compositoras celebra, entre 18 de setembro e 2 de outubro, em Lisboa, a música composta por mulheres, da Idade Média ao presente.
Com curadoria de Inês Thomas Almeida, investigadora do INET-md, e integrado na linha temática Estudos de Mulheres, Género e Sexualidade desta unidade de investigação, o CRIVO conta com quatro concertos e várias actividades, que se propõem oferecer uma visão mais matizada e informada da importância e do legado das mulheres na História da Música.
Serão quatro concertos comentados, com obras de 30 compositoras; a conferência ”As mulheres compositoras. Processos de exclusão e resistência”, por Rui Vieira Nery (INET-md), um Fórum Ensino, que será uma conversa sobre as mulheres compositoras nos programas pedagógicos do ensino da música; e a estreia nacional do filme “Fanny: The Other Mendelssohn” (2023), em presença da realizadora Sheila Hayman (que é também a trineta da compositora).
A programação do CRIVO distribui-se pela cidade de Lisboa, entre as Carpintarias de São Lázaro, a Fundação Calouste Gulbenkian, o Museu Nacional de História Natural e da Ciência, a NOVA FCSH e o Goethe Institut.
Este festival mostra obras ímpares da História da Música, criadas ao longo dos séculos por mulheres de países como Portugal, França, Itália, Alemanha e Estados Unidos, entre muitos outros. Homenageando o trabalho destas compositoras, que vão desde Cássia de Constantinopla a Ângela da Ponte e Andreia Pinto Correia, de Eleonora d’Este a Guilhermina da Prússia, Kaija Saariaho, e muitas mais, o CRIVO dá a ouvir uma versão mais matizada e completa da História da Música.
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