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Doutorando
Escola Superior de Educação | Politécnico do Porto
Rua Dr. Roberto Frias, n.º 602
4200-465 Porto
Portugal
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Nota Biográfica

Matilde Artiaga Vieira Caldas é Licenciada em Antropologia pela Universidade Nova de Lisboa. Tem uma Pós-Graduação em Relações Culturais Internacionais da Universidade Católica Portuguesa. Possui o Mestrado em Estudos de Cultura da Universidade Católica Portuguesa e frequenta o Doutoramento em Estudos de Cultura na mesma Universidade. É coordenadora e produtora do projecto para a promoção da inclusão social através da prática musical - Orquestra Geração. É investigadora do Centro de Estudos de Comunicação e Cultura da Universidade Católica Portuguesa e do Centro de Investigação em Psicologia da Música e Educação Musical do Politécnico do Porto, através do qual integrou a equipa de investigação do projecto financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), “Promover a inclusão social através do envolvimento com a música - o projecto Orquestra Geração" (PTDC/CPE-CED/120596/2010). As suas áreas de investigação incluem áreas como práticas artísticas e inclusão social, processos de regeneração urbana e políticas urbanas relacionadas com a promoção do cosmopolitismo e cidadania cultural.
 
 
 
 
 
 
Projecto de Doutoramento
 
Título
Elementos para uma análise crítica dos conceitos de cosmopolitismo e cidadania cultural nas políticas da Câmara Municipal de Lisboa
 
Orientação
Peter Hanenberg
 
Co-Orientação
João Teixeira Lopes
 
Resumo
Numa altura em que as cidades são permanentemente desafiadas pela sua diversidade cultural, é objectivo deste trabalho analisar o modo como os conceitos de cosmopolitismo e cidadania cultural são compreendidos pela Câmara Municipal de Lisboa, na sua qualidade de entidade pública de gestão da cidade e enquanto produtora de discurso legitimador de práticas. Esta análise constitui uma fase preliminar para, posteriormente, perceber de que forma o enquadramento destes conceitos condiciona a forma como as políticas ligadas à diversidade cultural poderão ser efectivadas. Num primeiro momento dá-se conta do percurso histórico destes conceitos com vista a um melhor entendimento do posicionamento actualizado e crítico de autores como Ulrich Beck, Gerard Delanty ou Ulf Hannerz, face a estas ideias. É igualmente a tentativa de abordar o tema a partir de um olhar reflexivo e multidimensional que direcciona o conceito de diversidade cultural, e cultura de uma forma geral, para uma análise transcultural (Welsh) e que concebe a cultura como recurso (Yúdice). Partindo do princípio que os conceitos de cosmopolitismo e cidadania cultural se caracterizam hoje sobretudo pela dificuldade da sua circunscrição e pelos variados problemas de representação que suscitam, pretendo compreender como é que uma entidade pública como a Câmara Municipal de Lisboa os concebe e os relaciona com as suas políticas públicas. As hipóteses avançadas para responder a esta questão, baseiam-se numa análise dos documentos e eventos da Câmara relacionados com a gestão da sua diversidade cultural e num conjunto de entrevistas a actores que tenham desempenhado um papel relevante, quer do ponto de vista da produção de políticas públicas, quer do ponto de vista da sua recepção, nos momentos chave da política relacionada com a diversidade cultural. Os dados obtidos são trabalhados tendo em vista uma análise crítica que integre a produção académica selecionada neste trabalho. Assim, e embora os conceitos de cosmopolitismo e cidadania cultural estejam cada vez mais presentes nos discursos autárquicos, uma cidadania cosmopolita, crítica e reflexiva requer ainda uma vasta discussão e sedimentação na realidade política do município de Lisboa. É, pois, objectivo deste trabalho contribuir para a consolidação dessa cidadania, resultante do diálogo entre a produção teórica e a realidade cultural e social.
 
 

Grupo de Investigação: Educação e Música na Comunidade