Nota Biográfica
Maria Isabel Ribeiro de Castro, nascida em Fontelonga, Carrazeda de Ansiães. Integra o Departamento de Música da Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Bragança. Professora Adjunta de nomeação definitiva. Coordenação do Departamento de Educação Musical da ESE-IPB; (2000-2012; 2017-atualidade); Directora do Mestrado em Ensino da Música no Ensino Básico (2009-2012); Presidente da Comissão Científica do Mestrado em Educação Musical no Ensino Básico (2007-2012); Membro do Conselho Técnico Científico da ESEB (2003-2010); Membro do Conselho Permanente da ESE (2008-2010; 2017-atualidade); Membro do Conselho Pedagógico da ESE (2004-2009; 2017-atualidade); Membro do Conselho Geral do IPB (2003-2009). Diretora e fundadora do Conservatório de Música de Bragança (2003-2009). Licenciada em Ciências Históricas; Licenciada em Educação Musical; Mestre em Psicologia; Pós-Graduação em Psicologia da Música; Titulo de Especialista em Música. Tem artigos publicados em livro e artigos científicos em Revistas. Actualmente é doutoranda da Universidade de Aveiro, DeCa, sob a orientação da Professora Doutora Susana Sardo.
Projeto de Doutoramento
Título
Do lado de lá do Índico: estudo Etnomusicológico da comunidade Goesa em Maputo
Orientação
Resumo
Este trabalho enquadra-se no domínio da etnomusicologia e, em especial, no quadro dos estudos sobre música, pós-colonialismo e comunidades diaspóricas.
Resulta de uma questão central associada aos comportamentos da música no seio da comunidade goesa na diáspora, e a análise desses comportamentos em Maputo.
Sabendo que (1) os goeses testemunham uma longa história de migração entre Goa, Portugal e Moçambique, e (2) a música ocupa um espaço privilegiado na construção e manutenção da identidade goesa, assim como na identificação dos seus elementos no interior da comunidade e perante os outros, este projecto tem como principal objectivo avaliar o modo como a condição migrante, e por vezes duplamente migrante dos goeses operou, ou não, novos modos de olhar e de fazer música.
Este trabalho deverá ser desenvolvido em Portugal (Lisboa), Moçambique (Maputo) e Goa, recorrendo ao trabalho de campo como instrumento metodológico principal, e enquadra-se teoricamente na linha da moderna etnomusicologia e na sua articulação com os estudos da cultura e a teoria do pós-colonialismo.