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Doutorando
Escola Superior de Educação | Politécnico do Porto
Rua Dr. Roberto Frias, n.º 602
4200-465 Porto
Portugal
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Nota Biográfica

Ana Isabel Ferreira nasceu no Porto em 1983. Concluiu o oitavo grau do curso de Flauta Transversal no Conservatório de Música do Porto e licenciou-se em Psicologia em 2007 pelo Instituto Superior da Maia - ISMAI. Neste mesmo ano, ingressou na licenciatura em Educação Musical na Escola Superior de Educação do Porto - Politécnico do Porto, prosseguindo os seus estudos no Mestrado em Ensino de Educação Musical no Ensino Básico nesta mesma instituição, concluindo em 2013. Em 2015 ingressou no Doutoramento em Ciências Musicais – Ensino e Psicologia da Música na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Encetou a sua atividade profissional em 2006 enquanto Docente de Ensino de Música nas Atividades de Enriquecimento Curricular na Câmara Municipal da Maia, passando em 2007 e até ao momento, a exercer as mesmas funções na Câmara Municipal de Matosinhos. No ano de 2013, esteve integrada como bolseira de iniciação à investigação em projetos específicos no Centro de Investigação em Psicologia e Educação Musical, Pólo no Politécnico do Porto do INET-md. Finda a bolsa de investigação em Junho de 2013, permaneceu vinculada ao CIPEM-INET-md, enquanto investigadora colaboradora, através do projeto “Escutem a música! O Orelhudo – uma aplicação digital para a apreciação musical nas escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico”. Este vínculo mantém-se até à presente data. Em 2014 inicia funções no Instituto Orff do Porto, desempenhando funções de docência na classe infantil e na classe de flauta transversal. Neste mesmo ano, e no âmbito do projeto Porto de Crianças, uma parceria com a Câmara Municipal do Porto, dinamizou e continua a dinamizar o projeto Oficina do Som. Estes pequenos passos desenvolveram competências científicas, pedagógico-didáticas, artísticas e metodológicas no âmbito das ciências musicais em contextos formais, partindo dos domínios que caracterizam a expressão da musicalidade humana. Como educadora musical procura promover oportunidades para explorar e fazer música sob diversas perspetivas. Mergulhada na prática e numa atitude de constante problematização, procura sistematizar formas de ação e adaptar à educação musical pressupostos teóricos das ciências sociais e humanas nomeadamente da psicologia.
 
 
 
Ciência Vitae | ORCID
 
 
 
Projecto de Doutoramento
 
Título
Ensinar Música em Parceria no 1.º Ciclo do Ensino Básico – Uma Intervenção numa Escola Pública
 
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Orientação
João Nogueira
 
Co-orientação
 
Resumo
Este estudo tem como propósito demonstrar as potencialidades do ensino em parceria, entre docente generalista e especialista, através da implementação, avaliação e sistematização de um projeto educativo denominado “Abraçar a Arte”. Apresenta como objetivos avaliar as práticas musicais, a recetividade e a organização da comunidade após a intervenção. Busca perceber se após a participação neste projeto, docentes generalistas irão sentir-se mais confiantes para abordar a área curricular de expressão musical e persistir no desenvolvimento de projetos multidisciplinares em parceria. Procura também compreender se os alunos se tornarão mais motivados e competentes musicalmente. A psicologia cultural surge como quadro interpretativo da prática cultural situada no contexto social atendendo às suas constrições, o que condiciona a construção de realidades e significados. Neste sentido os elementos da comunidade são vistos como agentes do seu comportamento e a autoeficácia irá determinar o seu envolvimento cognitivo, afetivo e motivacional. Partindo de uma metodologia mista, qualitativa e quantitativa, participarão neste estudo três turmas do 1º Ciclo do Ensino Básico sempre acompanhados dos seus docentes generalistas. Participará ainda neste estudo um docente especialista, o coordenador de escola e direção de agrupamento de escolas. Os métodos de recolha de dados incluirão entrevistas individuais e em grupo com questões abertas, registos de observações, de conversas informais ou reuniões, notas de campo e vídeo. Será construída uma escala de autoeficácia com base no guia para a construção de escalas de autoeficácia de Bandura (Bandura, 2006). Espera-se que os resultados traduzam uma maior competência musical dos alunos e dos docentes generalistas após a intervenção, que a comunidade educativa se torne mais organizada e que a música se reposicione enquanto disciplina curricular. Este trabalho apresenta como implicações uma proposta de um programa que visa construir, dentro do quadro legal atual, uma alternativa para uma melhoria da qualidade do ensino artístico e o fomento das práticas colaborativas na comunidade.
 
 
 
Grupo de Investigação: Educação e Música na Comunidade