Nota Biográfica
Pianista Correpetidor do Instituto Villa-Lobos da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Possui bacharelado em Composição Musical (2007) e Mestrado em Educação Musical (2011) pela UNIRIO. Pós-graduado em Acompanhamento ao Piano pelo Conservatório Brasileiro de Música (2014). Em 2011 recebeu o Prêmio Funarte de Composição Clássica pela obra "Mar de Sargaço", para ensemble de câmara. Atuou como pianista correpetidor e arranjador do Coro de Crianças da Orquestra Sinfônica Brasileira de 2010 a 2016. Foi pianista do Ensemble de Música Contemporânea GNU de 2008 a 2014. Atualmente, cursa o Doutoramento em Música – área de Estudos em Performance – na Universidade de Aveiro.
Projeto de Doutoramento
Título
Piano Cover: Laboratório de criação e convergência entre práticas pianísticas da contemporaneidade
Orientação
Co-orientação
Resumo
Neste projeto de pesquisa artística procura-se compreender o Piano Cover enquanto espaço de convergência entre diferentes práticas pianísticas da contemporaneidade. As características da prática do Piano Cover, como a utilização do repertório de música pop/rock, a ênfase nos processos de reelaboração musical, ou a modificação do papel do pianista – de intérprete a intérprete-arranjador-improvisador – sugerem que o Piano Cover pode ser perspectivado enquanto um fazer musical que absorve técnicas, conceitos, questões e soluções de diferentes territórios estilísticos, como o pianista de jazz, o pianista-investigador-artista, o pianista “de eventos”, e o pianista concertista de música erudita. O objetivo da pesquisa é conceber uma metodologia de análise, elaboração e interpretação que possibilite justificar a ideia de Piano Cover enquanto laboratório de experimentação e de convergência entre diferentes paradigmas de fazer pianístico. Em termos específicos, pretende-se: a) Discutir a articulação entre as práticas de interpretação pianística e o Piano Cover; b) Compreender o contributo desses fenómenos na reconfiguração de conceitos que caracterizam a prática pianística da cultura musical dita ‘erudita’; c) Criar ‘Covers’/versões originais para piano, sistematizadas à luz da metodologia referida, disponibilizando essa produção sob a forma de partituras e registros audiovisuais. A metodologia contempla pesquisa bibliográfica e documental, observação participante (em conjunto com pianistas de diferentes áreas de atuação pianística) e a criação de versões originais para piano solo.
