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Resumo
 
Este artigo analisa o estatuto social do músico em Moçambique durante o designado período socialista (1974-1994), focando artistas e grupos da música ligeira (música popular). Usando a "etnografia do passado" e a "etnografia centrada no sujeito" como estratégias metodológicas primordiais, este artigo explora tópicos de relevo como a relação entre músicos e empresários, a criação do sindicato dos músicos, as consequências da ausência de leis sobre direitos de autor, e o efeito da guerra civil na actividade musical. Também detalha a experiência de três músicos – António Marcos, Mingas e José Mucavele os quais, por sua vez, representam três diferentes soluções relativas à adaptação dos músicos às mudanças sociais e políticas que caracterizaram os primeiros anos após a independência de Moçambique.
 
 
Palavras-chave
 
Etnomusicologia; Moçambique; Música; Músicos; Construção da nação.