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O Ciclo de Concertos 78 de rotações está de regresso para mais um fim de semana de música. Nos próximos dias 25 e 26 de fevereiro, o Laboratório das Artes Teatro Vista Alegre recebe Valéria Lobão, considerada uma das mais relevantes intérpretes brasileiras da atualidade, para interpretar canções da rádio no contexto ibero-americano. Os bilhetes já se encontram disponíveis para compra.
 
 
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Durante as décadas de 1910 a 1960 foram muitas as canções que cruzaram o Atlântico criando diálogos musicais entre a Península Ibérica e a América Latina. Pela voz de Valéria Lobão, este concerto apresenta uma seleção de canções urbanas que exemplificam este fluxo sonoro ibero-americano.

O repertório será focado nos compositores e intérpretes que se destacaram no contexto da rádio e do disco de 78 rpm, e que tiveram um papel fundamental na criação da canção popular urbana luso-brasileira e latino-americana. Atualmente a residir no Porto, Valéria Lobão é uma das mais relevantes intérpretes brasileiras da atualidade, tendo lançado dois discos a solo: o primeiro intitula-se “Chamada”, que lhe valeu o prestigiado prémio FUNARTE, foi lançado em 2011 e foca-se em compositores brasileiros contemporâneos. O segundo, dedicado às canções de Noel Rosa, com arranjos especiais de músicos como João Donato, Cristóvão Bastos e Gilson Peranzzeta, foi indicado ao Grammy Latino em 2015.

O concerto conta ainda com os músicos Sergio Valdeos - guitarrista peruano atualmente radicado em Genebra - e Pedro Aragão no bandolim.  A instalação fonográfica estará a cargo de Issac Raimundo.

Ciclo de concerto 78 Rotações

Este Ciclo, resultante de um projeto desenvolvido pelo Instituto de Etnomusicologia - Centro de Estudos de Música e Dança (INET-md), destaca géneros musicais nascidos no influxo atlântico, tais como fados, maxixes, marrabentas e choros, e recupera músicas originalmente gravadas pelas indústrias fonográficas brasileiras e portuguesas da primeira metade do século XX, com arranjos contemporâneos dos maestros brasileiros Jayme Vignoli e Marcilio Lopes, da Casa do Choro do Rio de Janeiro.

Neste ciclo de concertos, artistas contemporâneos de Portugal e Brasil voltam a atravessar o oceano para valorizar a memória e o legado artístico de ambos os países, eternizado em 78 rotações por minuto.