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A investigadora do INET-md, Cristina Fernandes, é curadora de uma nova rubrica semanal, "À Redescoberta da Coleção PortugalSom: Olhares sobre o património discográfico da música portuguesa", com transmissão pela Antena 2, a cada quarta-feira, pelas 11h00.

O programa resulta de uma parceria entre a DGARTES e a Antena 2, e propõe a redescoberta da coleção editorial da PortugalSom, reunida ao longo dos mais de 30 anos de existência desta etiqueta, através do olhar de vários especialistas convidados.

O primeiro bloco temático é dedicado a Fernando Lopes-Graça, sob o olhar de Manuel Deniz Silva e Tiago Manuel da Hora, também investigadores do INET-md.
 
Oiça aqui os episódios disponíveis.




 
 
PortugalSom: Nota histórica
Nascido em 1978, como Discoteca Básica Nacional, este foi um projeto editorial criado pelos Serviços de Música da Secretaria de Estado da Cultura (então Direção-Geral da Ação Cultural), pela mão do seu Diretor, o Arq.º Romeu Pinto da Silva. O seu objetivo principal foi promover a divulgação da música erudita de autores (compositores e intérpretes) portugueses, contrariando a sua ausência no mercado discográfico e o distanciamento do grande público em relação à cultura musical erudita portuguesa. A partir de 1987, para facilitar um contacto mais direto com o público nacional e internacional, a Discoteca Básica Nacional foi substituída pela etiqueta PortugalSom. A sua coleção abrange os diversos tipos de música sinfónica, coral-sinfónica, de câmara, vocal e instrumental, mas também música tradicional, o que permitiu, ao longo dos anos, criar um catálogo com cerca de 130 títulos que ainda hoje é o que proporciona o leque mais amplo de obras dos compositores portugueses, integrando os mais prestigiados solistas e orquestras nacionais e também intérpretes e agrupamentos internacionais. Complementarmente, e aproveitando o amplo suporte áudio da etiqueta PortugalSom, em 2006 a Direcção-Geral das Artes, então Instituto das Artes, criou uma linha editorial que dava acesso, nacional e internacional, a partituras de obras de compositores portugueses, emergentes e consagrados, dos séculos XIX, XX e XXI, procurando inverter a escassa divulgação do repertório musical português junto do público especializado e de potenciais difusores (orquestras, agrupamentos musicais, estudantes e investigadores de música). A linha editorial de partituras terminou em 2010 e a discográfica em 2011.