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Integrado | Doutorando
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas | Universidade Nova de Lisboa
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Tel: (+351) 21 790 83 00 (ext. 1583)

Nota Biográfica

Jaildo Gurgel da Costa é etnomusicólogo e professor de música; é investigador do INET-md e doutorando em Ciências Musicais - Etnomusicologia pela FCSH/Nova de Lisboa, sob orientação do Professor Dr. Rui Cidra, e está a investigar o modo como um conjunto de fenómenos ligados à globalização (fluxos culturais, indústria da música, world music) estão a afetar a prática musical dos pífanos do Agreste pernambucano, Brasil; tem mestrado em Etnomusicologia pela Universidade Federal da Paraíba – UFPB, Brasil, sob orientação do Professor Dr. Carlos Sandroni, com o estudo sobre as práticas musicais da Família Cosme e o Coco de Zambê do Rio Grande do Norte - BR; tem bacharelado em Percussão Erudita pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, Brasil. É professor e pesquisador vinculado ao curso de Licenciatura em Música do Instituto Federal de Pernambuco, Brasil.
 
 
 
Projeto de Doutoramento
 
Título
As dinâmicas sociais e musicais das bandas de pífanos do Agreste pernambucano: fluxos culturais globais e processos patrimoniais

Orientação
Rui Cidra
 
Resumo
No Brasil, a presença do pífano (tipo de flauta transversal) de influência europeia remonta ao período da colonização portuguesa. Este instrumento foi utilizado, inicialmente, por militares e jesuítas e, adiante, por agrupamentos das casas-grandes e bandas de música em geral. Na conjuntura atual do Agreste de Pernambuco, os músicos de pífanos, com suas músicas, estão inseridos no contexto das festas populares agrestinas (religiosas e seculares, de espaços campesinos e urbanos), tocam para turistas na Feira de Caruaru e, ocasionalmente, aparecem em diferentes contextos midiáticos, muito embora, de maneira recorrentemente tímida e precária. A presente investigação está interessada em perceber como um conjunto de fenómenos ligados à globalização – nomeadamente, processos migratórios, urbanização da prática, contacto com a indústria cultural da música e as políticas públicas (em especial, aquelas relacionadas aos processos patrimoniais) - estão a afetar a prática expressiva dos pífanos. Para responder a essas questões, o trabalho lança mão de pesquisa bibliográfica e documental, de etnografias, bem como de entrevistas; pretende refletir sobre os percursos dos pífeiros, as mudanças musicais e de estatuto que incidem sobre eles, acerca da maneira como esses músicos permanecem atuantes e como suas produções tem papel decisivo sobre o próprio cotidiano.
 
Palavras-chave: Pífanos do Agreste pernambucano; Globalização; Processos migratórios; Indústria da música.
 
Financiamento: Fundação para a Ciência e a Tecnologia (PD/BD/150599/2020)