Eventos

2025-06-17 | 2 pm - 5:30 pm (Portugal) / 10 am - 1:30 pm (Brazil) | Faculdade de Motricidade Humana, Estrada da Costa 1499-002 Cruz Quebrada-Dafundo | Sala 12C, Edifício Principal

Acesso livre, presencial e online

Link para acesso online: https://meet.google.com/ixt-hngx-gdx?authuser=0

Um seminário entre a UFBA e a FMH-ULisboa, com participação de estudantes e investigadores seniores portugueses e brasileiros convidados (Carla Fernandes, Ivani Santana e Flávia Pinheiro), partilhando práticas e descobertas do projeto DAST – Dancing Simply Together: Explorando as conexões e os fluxos entre dança e complexidade [2023–2025], com financiamento e apoio do CNPq e da FCT.

Um encontro entre estudantes do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFBA (PPGAC/UFBA) e doutorandos em Dança da FMH, ULisboa.

Uma cartografia de afetos, gestos, palavras e danças entre pesquisadoras e artistas do Brasil e de Portugal.

Organização:
Adriana Gehres (UPE)
Fátima Wachowicz (UFBA)
Maria João Alves e doutorandos da FMH (ULisboa)

Mais informações em: https://projetodast.wixsite.com/dancing-simply-toget

Carla Fernandes | Investigadora Principal na Universidade Nova de Lisboa, FCSH, onde coordena o BlackBox – Arts & Cognition Lab, financiado pelo Conselho Europeu de Investigação desde 2014. Desde 2021, dirige o grupo de investigação Performance & Cognição no ICNOVA. A sua investigação centra-se na interseção entre comunicação multimodal, cognição social, novos media e artes performativas, a partir de perspetivas cognitivas e etnográficas. Há mais de 12 anos que concebe e lidera projetos de investigação interdisciplinares nas áreas da linguística cognitiva, criatividade, comunicação multimodal, comportamento não-verbal, anotação vídeo e criação de plataformas digitais para a documentação do património cultural imaterial, nomeadamente da dança contemporânea e da performance. Desde 2010, coordena o projeto TKB – A Transmedia Knowledge-Base for Performing Arts, financiado pela FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Anteriormente, foi Professora Adjunta no Instituto Politécnico de Leiria (ESTM), entre 2000 e 2007.

Ivani Santana | Artista e pesquisadora e dedica-se ao campo da dança com mediação tecnológica a partir de investigação teórico-prática. A fundamentação conceitual estrutura-se em três pilares principais: Improvisação em Dança, Teoria Enativista e Cultura Digital. Pesquisadora PQ 1C, Professora Titular, vinculada ao Departamento de Arte Corporal (EEFD), coordenadora do Programa de Pós Graduação Dança (UFRJ) e colaboradora do PPG Artes Cênicas (UFBA). Mestre (2000) e doutora (2003) em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP. Realizou Pós Doutorado no Sonic Arts Research Centre (Reino Unido, 2012/13), com a pesquisa Dramaturgia do Corpo (Tele)Sonoro". Recebeu bolsa CAPES de Professora Visitante (2018/2019) na Simon Fraser University para o desenvolvimento de pesquisa interdisciplinar com colaboração do Dr. Evan Thompson, Dra. Rebecca Todd (University British Columbia) e Alva Noë (UC Berkeley/EUA) (2018/2019). Pioneira no Brasil em pesquisa de dança telemática via redes acadêmicas avançadas de telecomunicação (TICs). Idealizadora e membro da conexão Mulheres da Improvisação,as quais publicaram o Livro de Dançar: Cartas para Improvisar e Compor (2022). Idealizadora do LATINA(S)CÊNICAS - rede Latino-Americana de Tecnologias e Intermidialidades nas Artes Cênicas. Líder do Grupo de Pesquisa Poéticas Tecnológicas: corpoaudiovisual, o qual desenvolve vários projetos, muitos dos quais contemplados com bolsas e auxílios da FAPESB, CAPES e CNPq, além de editais culturais como Iberescena, VivoLab, Cultura Digital e Fundo de Cultura. Autora dos livros: Corpo Aberto: Cunningham, dança e novas tecnologias (SP:FAPESP/EDUC, 2002) e Dança na Cultura Digital (BA:FAPESB/EDUFBA,2006) e organizadora do caderno Estados da Dança: entrevistas, relatos e ensaios de criadores contemporâneos (Salvador: GIPE-Cit/PPGAC/UFBA, 2006). Possui vários artigos publicados em periódicos nacionais e internacionais tais como International Journal of Performance Arts and Digital Media, Liminalities, Culture and Globalization, Participou da edição especial da revista belga Nouvelles de Dance com a pesquisa em artes do corpo e cognição. Artista da Dança atuante concebendo espetáculos, instalações, videodança, etc. Premiada no Monaco Dance Forum com o Prêmio Unesco para a promoção das Artes - Novas Tecnologias, e com a Residência Artística no renomado Centre Chorégraphique National Pavillon Noir, em Aix-en-Provance, França. Participa periodicamente de importantes congressos e encontros: Body Knowledge, The Society for the Study of Artificial Intelligence and Simulation of Behaviour, Sonorities, Transmidialab, DHDR, dentre outros. Criações destacadas: ambientes cênicos interativos (ex.: Corpo Aberto/2001, RUMOS Dança Itaú Cultural ), instalações (ex.:Casa de Nina/2004, Memórias do tempo/2014), intervenções urbanas (ex.: Res: vc, Duchamp seu texto e eu/2010, Memórias do espaço/2014); videodança (ex.: Pele/2002, Memórias de uma memória/2014); Dança Telemática / Arte em Rede (ex.: VERSUS - 2005, entre 3 cidades brasileiras; Proyecto Paso - 2006, entre 3 países; Nikonen, Paso ao Chile - 2007, entre 4 países; e-Pormundos Afeto - 2009 a 2011, Brasil e Espanha; Frágil - 2011, entre 7 grupos de pesquisa brasileiros; Embodied Varios Damstadt 58 - 2013, Brasil, México, Espanha; Personare - 2014, Brasil, Portugal, Chile; ciberperformances realizadas com a APAN - The Asia Pacific Advanced Network, na qual participam países da Europa e Asia- 2012/2013 etc. A convite do Balé Teatro Castro Alves desenvolveu o projeto Gretas do Tempo (2014). Dedica-se desde 2019 ao desenvolvimento de projetos em realidade artificial. Contemplada em 2024 com a Bolsa Funarte/Aliança Francesa para residência artística CRUZAMENTOS, através da qual permaneceu 1 mês desenvolvendo no novo projeto artístico no Chaillot, Thêátre national de la Danse, Paris, França.

Flavia Pinheiro | Coreógrafa, educadora e investigadora brasileira radicada em Amesterdão. O seu trabalho explora redes de resiliência e resistência aos sistemas dominantes de conhecimento, através de especulações fabulatórias em coreografia interespécies. Na sua prática artística, procura continuamente criar condições de respiração e vitalidade — uma dança imparável que promove trocas improváveis com seres não humanos, incluindo bactérias, plantas, pássaros, antílopes e fantasmas. Navegando por múltiplos meios — fotografia, vídeo, performance, intervenções urbanas, instalação, som e escrita — destaca como a diversidade e a transversalidade podem contribuir para (des)aprender pedagogias coloniais. É mestre em DAS Choreography (2022) e participou no programa de investigação DAS Third (2022–2024) na Amsterdam University of the Arts (AHK). A sua peça de graduação, 7 Abiku Solos for 11 Bacteria Falling Through, foi apoiada pelo Fundo Aart Janszen e recebeu a Bolsa André Veltkamp Beurs. Em 2022, recebeu também o fundo 3Package Deal para Talentos Internacionais da AFK, no âmbito da coligação “Engaged Art”. A sua peça The Unborn foi apoiada pelo Amsterdam Fund for the Arts (AFK) e pelo Funcultura (PE), e integrou o programa do Holland Festival. Em 2020, cofundou a SOUTH BOOM BOOM, uma plataforma com conferências performativas e publicações para estudantes não europeus. Desde 2021, codirige o Somatic Laboratory juntamente com Paula Montecinos e Papaya Kuir ' um espaço de investigação contínuo, focado em práticas somática  baseadas no toque com a comunidade queer e requerentes de asilo. Atualmente, é candidata a doutoramento na Universidade de Leiden, no programa PhDArts. O seu atual projeto de investigação, Mimosa, é apoiado pela Veem House for Performance, pelo Amsterdam Fund for the Arts (AFK) e pelo Mondriaan Fund.

 O Projeto DAST - Dancing Simply Together: Explorando as conexões e os fluxos entre dança e complexidade [2023-2025], com financiamento do CNPq 420222/2022-7 e apoios da FCT no âmbito do Financiamento Plurianual do INET-md 2020-2023 UIDB/00472/2020 e da bolsa de doutoramento 2021.07216.BD